Audiência discute o plano estadual de desenvolvimento urbano

Foto: Arquivo CBN

O Governo de São Paulo realizou uma Audiência Pública com representantes de sete cidades da região de Campinas, para discutir o Plano de desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da RMC. O encontro foi realizado por intermédio da Agência Metropolitana de Campinas, em parceria com a Unicamp. O plano é um instrumento legal de planejamento e gestão metropolitana e regional, definido pelo Estatuto da Metrópole.

Nele, são definidas as diretrizes e os meios necessários para orientar ações governamentais e da iniciativa privada em Regiões Metropolitanas, Aglomerações Urbanas e Microrregiões, buscando o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades regionais. O diretor executivo da Agemcamp, Benjamin Bill, disse que o plano vinha sendo debatido há alguns anos, mas que todo o processo parou com a chegada da pandemia.

Segundo ele, os envolvidos voltaram a discutir no ano passado e agora, finalmente, as coisas estão caminhando bem. Na verdade, essa discussão começou em 2018, não é fácil, porque é uma região metropolitana. As discussões têm que envolver a comunidade, a classe política, os trabalhadores e a sociedade. É necessário que se tenha atenção e a pandemia acabou atrasando isso por dois anos. Em 2021, nós iniciamos as discussões, para acontecer hoje, as nossas reuniões híbridas”, disse.

O diretor executivo da Agemcamp pontuou a importância das ações regionais. Para Benjamin Bill, os municípios ganham força para pleitear melhorias quando agem conjuntamente. A cada dia, o cidadão metropolitano precisa de projetos metropolitanos. Antes de você aprovar um novo empreendimento e trazer um novo distrito industrial, que ele possa olhar o plano integrado para que ele siga nessa direção e não prejudique também as cidades em volta”, afirmou.

As Audiências Públicas para debater o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado acontecerão nas cidades da região até nesta sexta-feira. Após a realização dos encontros, a expectativa é de que seja enviado, em forma de Projeto de Lei, para a apreciação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A Alesp já informou que a tramitação do plano na casa será em regime de urgeência, podendo ser votado em até 90 dias.

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