Ouvida em depoimento à polícia civil, a esposa do autointitulado ‘líder espiritual’ que foi preso suspeito de crimes sexuais em Campinas negou envolvimento no caso. De acordo com a investigação, a mulher disse desconhecer as acusações do marido. A Polícia Civil afirmou que ela não é investigada.
Alvo de cinco inquéritos instaurados para apurar a prática de crimes sexuais, o homem que se apresentava como líder espiritual foi preso na última quinta-feira, em Campinas.
Cada procedimento, de acordo com o Ministério Público, foi iniciado com base no relato de uma vítima diferente e, em dois deles, a Justiça já aceitou a denúncia oferecida pela Promotoria.
De acordo com o apurado, o investigado prometia a cura de doenças por meio de tratamentos holísticos e espirituais, e assim praticava atos libidinosos com as vítimas.
Entre os membros do Ministério Público acompanhando as investigações está a promotora de Justiça Adriana Vacare Tezine. Segundo ela, há outras vítimas já identificadas a serem ouvidas e é possível que outras ainda procurem as autoridades. Além de Adriana, os promotores Leonardo Liberatti e Regina Mondin atuam no caso.
Eventuais relatos de vítimas ou quaisquer outras informações podem ser enviados ao e-mail somosmuitas@mpsp.mp.br, canal direto disponibilizado pelo Ministério Público. Os processos correm em segredo de Justiça, e as vítimas não terão a identidade divulgada.