A Polícia Civil de Campinas pediu o indiciamento de sete pessoas e a prisão preventiva de três pelo assassinato do presidente do Sindicato dos Rodoviários de Campinas e Região, Nilton Aparecido de Maria, em 26 de janeiro deste ano. Cinco foram indiciados por homicídio e outros dois pelo incêndio no carro usado no crime.
Dos cinco apontados pelo assassinato, a polícia pediu a prisão preventiva de três deles: Isael Soares de Almeida, Anderson Francisco Caminoto da Silva, apontados como mandantes do crime, e Jefferson Cardoso de Oliveira, o executor, segundo a Polícia Civil.
Também foram indiciados, Alessandro Roberto Mendes, indicado como o responsável em contratar o executor do crime, a mando de Izael e Anderson, e Paulo Cesar Corrêa que, segundo as investigações, era o passageiro no carro dirigido por Jefferson no dia do assassinato. De acordo com informações que a CBN apurou junto ao Departamento de Homicídios, Alessandro e Paulo César não tiveram a prisão preventiva requerida, pois teriam colaborado com as investigações.
Além dos cinco indiciados por homicídio, outros dois foram incluídos como os responsáveis em queimar o veículo Punto vermelho usado na execução: Vanderlice Maria Cardoso de Sá e Danilo Schmidt.
O sindicalista Nilton de Maria foi morto com um tiro em frente à casa dele no momento em que saía com a esposa para o trabalho, no final de janeiro. O carro que teria sido usado no crime foi encontrado queimado dias depois.
Agora, todo o processo será remetido ao Ministério Público Estadual. Caberá ainda a Justiça decretar ou não a prisão preventiva.