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Prefeitura quer construir sete piscinões na Norte Sul e na Orosimbo Maia

Foto: reprodução do YouTube/CBN Campinas

A prefeitura de Campinas apresentou um projeto de construção de sete piscinões e outras intervenções para evitar enchentes nas Avenidas Orosimbo Maia e Norte Sul. Pelas vias passam os córregos Serafim e Anhumas, que transbordam quando o volume de chuva chega próximo aos 40 milímetros. Para executar o projeto, a prefeitura precisará investir cerca de R$ 600 milhões, que deverão ser captados junto aos governos federal e estadual, além de organizações internacionais, como o BID.

A obra é prevista em duas etapas. A primeira delas contempla a construção de três piscinões, sendo um na área do CT do Guarani, com capacidade de armazenamento de 150 mil metros cúbicos de água, outro na Praça Ralph Stettinger, com capacidade de 100 mil metros cúbicos e mais um na Praça da Ópera, com 80 mil metros cúbicos. Três travessas da Avenida Orosimbo Maia também serão ampliadas, para dar maior vazão à água.

Essas intervenções seriam capazes, por exemplo, de colocar fim aos constantes alagamentos na Avenida Princesa d’Oeste. A segunda etapa, prevê a construção de um piscinão com capacidade de 40 mil metros cúbicos, na Praça René Pena, outro na AR da prefeitura na Norte Sul, para 140 mil metros cúbicos e a ampliação do piscinão da Norte Sul dos atuais 60 mil para 100 mil metros cúbicos.

O engenheiro responsável pelo projeto, Aluísio Canholi, explica que este é o único tipo de intervenção possível nos trechos, que são caracterizados pelo adensamento urbano. Ele afirma que o simples alargamento do leito dos córregos seria desastroso para a mobilidade de Campinas. “Os dois córregos estão ao lado de grandes avenidas, qualquer obra que você fosse fazer, de aumento de capacidade, iria causar um transtorno enorme no sistema viário”, afirma. O engenheiro explica que, atualmente, a cidade começa a ter problemas quando chove mais de 30 milímetros num períodos de 2 horas.

Segundo Aluísio Canholi, com as duas etapas concluídas, Campinas suportaria com tranquilidade uma chuva de 115 milímetros no mesmo período. “Com esses 690 mil metros cúbicos, a gente vai conseguir, ter capacidade de resistir, chuvas de até 115 milímetros, em duas horas”, garantiu.

O prefeito Dário Saadi disse que pela primeira vez o município tem um diagnóstico completo da situação das enchentes nas duas áreas, que permite ao poder público ir atrás de recursos para a execução. “Nós temos um diagnóstico da necessidade técnica, de intervenções de obras, de reservatórios, de ampliação de leitos dos córregos. E hoje, nós podemos correr atrás de investimentos, de financiamento, para poder fazer essas obras”, acredita. Com toda verba disponível em caixa para a execução do projeto, a prefeitura estima que cada uma das duas etapas previstas tenha duração de 12 meses.

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