Aluno com doença rara tem alimentação escolar prejudicada

Foto: Google Street View

A família de um aluno do Centro de Educação Infantil Maria do Carmo de Abreu Sodré afirma que a Prefeitura de Campinas deixou de oferecer alimentação adaptada para a criança.

O menino de 3 anos tem galactosemia, uma doença hereditária grave que impede que o organismo processe o açúcar galactose, encontrado em muitos alimentos. 

A mãe da criança, Caroline de Sá, afirma que entre os produtos que o menino não pode ingerir estão: pão integral, cenoura, soja, leite de origem animal e derivados.  

De acordo com ela, os problemas com a escola começaram no final do mês de abril, quando a marca do pão oferecido ao menino foi trocada e desde então ela envia de casa um lanche para a criança. 

Caroline afirma que toda equipe da escola se esforça para adequar as refeições para a criança, mas que as cozinheiras estão sem opções porque a Prefeitura não segue a lista de alimentos que o menino pode comer.

“Da escola eu não tenho como reclamar de que eles não estão fazendo. As meninas estão fazendo o que podem, a professora e o vice-diretor também. Porém, cabe à Prefeitura mandar para o nutricionista que ele está autorizado a comprar aquilo que a criança necessita porque eles têm a cópia da lista do que o meu filho pode e o que não pode, o que é controlado e o que não é.”

Caroline reforça que a doença é grave e pede que a Prefeitura de Campinas atenda às recomendações dos nutricionistas para garantir a alimentação e a saúde da criança. 

“Não é só um risco de ele ficar com febre ou com bolinhas no corpo, não é só isso, é um risco de morte. Então, que a Prefeitura entenda que não é só uma alergia que ele toma um remédio e passa porque nem tem remédio. Se ele ingerir não tem um remédio que tire do corpo dele e vai matando aos poucos órgãos, o cérebro dele, então tem que tomar muito cuidado”

Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que está solucionando as questões referentes à alimentação do aluno e que, há uma semana, os profissionais da rede têm conversado com a família e com a nutricionista do estudante para elaborar um cardápio que atenda todas as necessidades nutricionais do aluno, levando em conta as restrições alimentares da criança.

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