Mais de 96% da população adulta de Campinas completou o primeiro ciclo vacinal contra a Covid-19.
Apesar da taxa expressiva, cerca de 32 mil pessoas que têm mais de 18 anos não tomaram nenhuma dose.
O assessor parlamentar Alexandre Barbosa tem 46 anos e é uma dessas pessoas.
Ele tem uma condição de saúde que o impede de receber qualquer uma das vacinas disponíveis, mas afirma que esse não é o único motivo para não se imunizar.
“Eu tenho um atestado médico para dispensa de vacinas contra Covid-19 devido à uma anamnese que minha médica fez. Segundo, porque eu não confio na eficácia, não confio nas fabricantes devido ao fato de as fabricantes ocultar a composição das vacinas e por não se responsabilizar pelos efeitos colaterais”
Atualmente, quatro vacinas estão autorizadas para uso no Brasil, são elas: AstraZeneca, Coronavac, Janssen e Pfizer.
As permissões foram emitidas pela Anvisa após análises de estudos clínicos. As bulas dos imunizantes estão disponíveis no site da agência.
A coordenadora do Programa de Imunização de Campinas, Chaulla Vizelli, explica que as vacinas são positivas para o indivíduo e para a coletividade.
“Para o indivíduo ela tem os benefícios de reduzir os sintomas, de evitar complicações, evitar óbitos e internações. Para a coletividade também porque diminui a circulação do vírus e diminui a sobrecarga dos serviços de saúde.”
Atualmente, a cobertura vacinal infantil é o que mais preocupa a pasta. Apenas 38% das crianças entre cinco e 11 anos completaram a imunização até a última segunda-feira (25).
A Secretaria de Saúde reforça que os 65 Centros de Saúde de Campinas estão abastecidos com doses contra a Covid-19 e não é necessário agendar horário para receber o imunizante.