Em visita a Campinas, Márcio França mantém pré-candidatura ao governo de SP

Foto: Felipe Pereira

O pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, Márcio França, vai manter o desejo de disputar as eleições deste ano. A afirmação foi durante um evento do partido em Campinas, neste sábado.

Acompanhado do pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, do vice-prefeito de Campinas, Wanderley de Almeida — presidente do diretório local do PSB, e do ex-prefeito Jonas Donizette, França chegou “carregado” pelo possível jingle da campanha.

Durante a curta, porém tumultuada caminhada até o palco do evento, França foi questionado pela CBN, e disse que a pré-candidatura “está firme e forte”

Pelo menos 300 apoiadores acompanharam o encontro do partido, na Casa de Portugal.

Durante os discursos, não sobraram críticas ao governo de Jair Bolsonaro, do PL. Alckmin foi um dos mais incisivos, e disse que o presidente questiona a urna eletrônica porque tem medo.

“Ele tem medo do povo. Medo do resultado das urnas, porque o povo está cansado da inflação e dessa condição que estamos sendo submetidos”, disse.

França também criticou o atual governo, e disse que quem está no poder não pode achar que é o poder.

“Pensar assim é ser turrão. Percebe que está errado, mas continua falando que está certo. Essa confusão não pode acontecer, afirmou.

Durante o discurso, porém, o pré-candidato não comentou sobre as reuniões que aconteceram durante toda a semana, já que a permanência de França na disputa estava em dúvida durante toda essa semana.

No velório do ex-prefeito Jacó Bittar, que morreu aos 81 anos por complicações da doença de Parkinson, na quinta-feira, o pessebista acompanhou o pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva.

Havia uma reunião prevista para discutir a possível desistência, e um possível reforço do partido à candidatura de Fernando Haddad, do PT.

Chegou até a se ventilar a possibilidade que França seria pré-candidato ao Senado.

Alckmin não comentou com palavras quando perguntado pela reportagem se a relação entre o PT e PSB não havia sido estremecida pela decisão de França.

A resposta veio em um gesto: um sorriso.

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