Um briga generalizada aconteceu na manhã desta quinta-feira, 26, na Escola Estadual Francisco Glicério, em Campinas.
A confusão teria começado depois que um estudante tentou passar a mão nas partes íntimas de uma outra aluna. A jovem chegou a denunciar o ato para a direção, mas, por conta de uma suposta falta de atitude dos diretores, os amigos da vítima decidiram tentar agredir o suspeito de importunação sexual.
Após ser acionada, a Polícia Militar foi até o local e fez uma barreira para que esse aluno pudesse sair do local. Mesmo assim, os outros estudantes ainda tentaram furar esse bloqueio para bater no rapaz. Durante a ação, um menino foi imobilizado pelos policiais e colocado no chão desacordado. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, ele foi levado ao Hospital Mário Gatti. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.
O que dizem as autoridades:
Em nota, a Polícia Militar informou que foi acionada para atender a uma ocorrência de assédio. As equipes compareceram ao local e foi preciso conter os estudantes que estavam alterados. Um aluno e um policial tiveram lesões leves e foram encaminhados para Hospital da região. O caso está sendo registrado na Delegacia de Polícia da Infância e da Juventude (DIJ) de Campinas.
Também em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou que repudia todo e qualquer tipo de violência dentro e fora das escolas. O desentendimento inicial entre dois estudantes foi mediado pela direção da unidade, com a presença do responsável pela aluna. Houve entendimento entre as partes e os dois estudantes voltaram normalmente para as aulas.
Na hora do intervalo, porém, outros estudantes se envolveram e um conflito generalizado teve início, de forma que a gestão escolar acionou a Ronda Escolar. Dois estudantes precisaram de atendimento médico e os responsáveis foram chamados para acolhimento e esclarecimentos dos fatos.
Foi registrado um boletim de ocorrência e o caso será inserido na Plataforma Conviva SP – Placon, que acompanha o registro de ocorrências escolares na rede estadual de ensino.
A escola colocou à disposição dos estudantes o atendimento pelo Programa Psicólogos na Educação, se autorizado por seus responsáveis.