Uma molécula estudada pela Unicamp em parceria com instituições de Canadá, China e Estados Unidos apresentou resultados promissores para combater o tipo mais grave de câncer de mama.
Os testes feitos em camundongos atestaram que a molécula consegue autodestruir o tumor, criando defesas no organismo, como explica a pesquisadora do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Unicamp, Katlin Massirer. “Já é um estudo de mais ou menos cinco anos e esse é um dos tipos de câncer que temos medicamentos mais promissores”, afirma.
Mas apesar dos bons resultados e da perspectiva otimista, a pesquisadora diz que ainda não é possível estipular quando um tratamento com a molécula poderia começar a ser utilizado. “A média de que precise mais cinco anos de estudo, mas queremos o mais rápido possível avançar para testes em pacientes”, afirma Katlin.
Depois do estudo da molécula, os pesquisadores precisam de parcerias com a indústria farmacêutica para desenvolvê-la e conseguir tratar esse tipo de câncer de mama, que é responsável por 25% das mortes de mulheres que contraem a doença.