O milionário pregão do lixo de Campinas, que vai escolher uma nova empresa ou consórcio para ficar responsável pela gestão dos resíduos sólidos da cidade, vai ser modificado mais uma vez.
Inicialmente publicado no dia 13 de outubro de 2021, o edital foi questionado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
No dia 6 de maio deste ano, o novo edital foi lançado. Só que, agora, problemas foram apontados pelas empresas que querem participar da licitação. E, alguns deles motivaram a republicação.
A CBN Campinas consultou as respostas aos questionamentos.
O edital apresenta duas porcentagens diferentes sobre a composição do custo de mão de obra. Em um dos anexos, o custo dos trabalhadores representaria 78,23% do total a ser investido. Em outro, um quadro mostra um valor diferente. A prefeitura reconheceu o erro e a porcentagem vai ser corrigida para 70,96%, que é o oficial.
Outra inconsistência foi na descrição da vaga de bueirista, aquele profissional que entra nos bueiros para fazer a limpeza. Há um adicional pago por insalubridade, que não foi considerado pela prefeitura. O valor também vai ser acrescentado no novo edital.
O pregão do lixo prevê que a empresa ou consórcio habilitado faça divulgação com panfletos nos bairros para comunicar datas de coleta, mas não previu o gasto com equipe de divulgação para esse trabalho, custo que vai ser colocado a partir de agora.
Outros valores que não foram previstos inicialmente, como o custo com rastreadores, identificação de frota e IPVA dos caminhões também foram apontados pelas interessadas. Só uma delas apresentou 16 questões ao edital.
A entrega das propostas está prevista para o dia 14 de junho.
O edital corrigido vai ser publicado nesta quinta-feira pela prefeitura.