A Rede de Saúde de Campinas teve um aumento nos afastamentos de servidores nas últimas semanas e o crescimento de pacientes com sintomas respiratórios têm causado a sobrecarga nos Centros de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros municipais.
Segundo levantamento da secretaria de saúde, 1.621 dos mais de 5.900 profissionais estão afastados.
O número representa 27,4% dos quadros que compõem a Secretaria de Saúde e a Rede de Urgência e Emergência. A maioria apresenta sintomas respiratórios.
No entanto, também há servidores em férias, uma vez que muitos estão com o recesso em atraso em razão da pandemia, quando houve cancelamento para atender à alta demanda da população.
A rede municipal também tem enfrentado um grande volume de atendimentos de sintomáticos respiratórios, o que tem aumentado a demanda nas unidades desde maio.
Na semana de 19 a 25 de junho, a rede de saúde municipal atendeu 14.028 sintomáticos respiratórios. O número é 25% maior que o da semana anterior, de 12 a 18 de junho, quando foram realizados 11.354 atendimentos do gênero.
Se a comparação for feita com a semana de 15 a 21 de maio, o aumento foi de 85,6%, já que na ocasião foram 7.653 atendimentos.
A Administração tem feito remanejamentos para tentar minimizar o impacto ao atendimento à população.
No entanto, alguns serviços estão com uma espera maior para os casos mais leves, pois os mais graves são sempre priorizados.
A Secretaria de Saúde garante a assistência e reforça que é imprescindível que a população complete o ciclo vacinal contra a covid-19 e se vacine contra a gripe.
As duas vacinas estão disponíveis para toda a população em 65 centros de saúde (apenas os CSs Joaquim Egídio e Boa Esperança não aplicam a vacina).
Mais informações sobre os horários e os locais de imunização no site vacina.campinas.sp.gov.br.
