O Sistema Cantareira opera nesta quarta-feira com 36,7% da capacidade, o menor volume em quase seis meses. A última vez que o sistema registrou volume inferior foi em 3 de fevereiro, quando registrou 36,1%.
O volume é o menor para a data desde 2015, quando o sistema operava no volume morto, que é uma reserva com 480 bilhões de litros de água situada abaixo das comportas das represas. Na ocasião o sistema registrou -10,4% da capacidade.
O Cantareira abastece parte da grande São Paulo, e também cidades abastecidas pelos rios da Bacia PCJ, caso de vários municípios da região, entre eles, Campinas, que capta 95% da água consumida no rio Atibaia. Nesta quarta a região recebe pouco mais de 12 m³/s do Cantareira, um nível alto.
Com a liberação, os níveis dos rios sobem, garantindo a captação de água. O rio Atibaia no ponto de captação em Valinhos registrou vazão de 10 m³/s nesta quarta. O Rio Corumbataí, na captação em Piracicaba, marcou 1.5 m³/s, enquanto o rio Jaguari, em Paulínia, registrou 5.3 m³/s.