Entre as principais mudanças está a qualidade do calçamento, que poderá não seguir mais o projeto original, que previa um material semelhante ao usado na Avenida Francisco Glicério, cujo padrão de qualidade foi comprovado em outros projetos de revitalização no País.
Às vésperas de terminar o prazo para o início das obras de revitalização da Avenida Campos Salles, no centro de Campinas, uma possível simplificação do projeto passou a ser discutida pela administração municipal. O objetivo é a redução do custo da obra para torná-la mais adequada ao momento de crise econômica do país.
Para o comerciante, Kleiton Choba, que tem uma relojoaria na esquina da Campos Sales com Álvares Machado, essa modificação no projeto em cima de hora preocupa. “Podem ocorrer atrasos e a economia agora na qualidade do material, pode sair mais caro no futuro”.
Para compensar as simplificações, o projeto passa a prever uma ciclovia em toda a extensão da via. A arquiteta Maria Rita Amoroso, responsável pelo projeto de revitalização da Avenida Campos Salles, no entanto, garante que quase tudo será mantido, como o aterramento da fiação, a reforma das redes de água e esgoto, o paisagismo e padronização de fachadas e pontos de ônibus, criação da faixa exclusiva para ônibus e novos pontos de iluminação. “Mesmo não utilizando o mesmo piso da Glicério, o material irá atender a todas as especificações técnicas de durabilidade e eficiência”.
A chamada “Viva Campos Sales” está sendo conduzida pela Emdec, em parceria com outras secretarias. O investimento é de cerca de R$ 12 milhões, sendo que a maior parte vem de recursos de um TAC. A previsão de que as obras tenham início ainda neste segundo semestre, com duração de um ano.
