Prefeituras da região de Campinas e populações precisam agir para evitar desabastecimento de água ainda neste inverno.
As previsões dos meteorologistas apontam que, nos próximos três meses, vai chover 60% a menos do que é o ideal para o período.
De acordo com o coordenador de projetos do Consórcio PCJ, José Cezar Saad, a falta de chuvas vai prejudicar as vazões dos rios.
“Os institutos de meteorologia indicam que o trimestre julho-agosto-setembro também deverá ser um trimestre com chuvas em até 50 mm abaixo da média. Isto representa uma queda de 60% na média histórica para o período. E os rios deverão apresentar baixas vazões, consequentemente as captações para abastecimento de água deverão ser prejudicadas.”
O alerta começou a soar no mês passado.
Durante os trinta dias de junho, choveu apenas 15,7 milímetros em Campinas. O número é o menor dos últimos três anos, segundo o Cepagri.
Ainda de acordo com o centro de pesquisa, o nível do Sistema Cantareira chegou a 41,20% em meados de junho, o menor patamar para o mês dos últimos seis anos.
E não para por aí. Os pesquisadores afirmam que este inverno vai ter temperaturas acima da média das últimas três décadas.
Diante do cenário, o Comitês PCJ emitiu um alerta para as Prefeituras da região sobre a necessidade de criar planos de economia de água.
Mas não é preciso esperar os avisos municipais para começar a agir.
Tomar banhos rápidos, fechar bem as torneiras e trocar mangueiras por baldes são algumas mudanças de hábitos que podem fazer a diferença.