Os preços dos combustíveis têm passado por uma montanha russa, com subidas e descidas de preços. O principal momento foi a queda de preços, gerada pela redução do ICMS dos combustíveis, após a Petrobrás ter mantido um semestre com constantes altas.
Agora, aparentemente, há uma estabilidade nos preços e o consumidor se divide quanto ao otimismo em relação à medida. Para alguns, a medida é apenas eleitoreira e os preços voltarão disparar no próximo ano. O consumidor, Márcio Linardi, considera que o momento é favorável, mas para ele, trata-se de uma estabilidade de curto prazo.
Para outros, como o consumidor, André Coluccini, a medida deverá criar um padrão mais justo de preços. Um levantamento da CBN Campinas com base em dados da ANP aponta as diferenças de Junho para Julho nos preços dos combustíveis.
Em Junho, o preço mínimo da gasolina foi de R$ 6,37, chegando a R$ 7,19. Em Julho, os valores baixaram para R$ 5,24, como preço mínimo e R$ 6,79, o máximo. Já o Etanol, em Junho, chegou a R$ 5,29, antes da redução do ICMS. Em Julho os valores baixaram para R$ 3,49, o mínimo e R$ 4,99, o preço máximo.
A redução do ICMS passou a valer em 24 de Junho. A Lei determina que estados reduzam a alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, medida que ajuda o consumidor, mas reduz a arrecadação dos Estados.
