Três parques científicos de Campinas vão receber o total de R$ 29,7 milhões para impulsionar o desenvolvimento tecnológico da região.
Em entrevista à CBN, o diretor do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, Eduardo Gurgel do Amaral explicou que a universidade vai usar o valor de R$ 14,7 milhões para criar a “Vila de Startups” em um sistema de construção modular.
“São sistemas de construção que a gente vem desenvolvendo que são modulares, ou seja, a gente consegue ampliar o prédio ou adequá-lo de acordo com a necessidade. Porque as empresas, via de regra, começam com uma sala pequena, mas muito rapidamente, em um ano e meio mais ou menos, não mais do que isso já querem dobrar ou triplicar o espaço, e essa mobilização não é uma coisa simples em um sistema de construção comum.”
Segundo Eduardo Gurgel do Amaral, a capacidade de instalação de empresas no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp vai aumentar em 60%.
“Hoje, nós temos instaladas aqui na Unicamp 41 empresas no total. O grande número é de incubadas, nós temos 17, e de startups nós temos 15. Esse prédio, na configuração que nós idealizamos inicialmente, ele já passa para 47 empresas e, se a gente utilizar a configuração de menor módulo que seria sala de 36 metros quadrados podemos chegar até a 66 empresas.”
A fonte dos recursos é a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que é uma agência pública de fomento à pesquisa.
Além do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, a Finep aprovou os projetos de outros dois centros de pesquisa da cidade.
O Parque Tecnológico Municipal de Campinas, vinculado à IMA (Informática de Municípios Associados), vai ficar com R$ 9,5 milhões. A IMA informou que vai usar o recurso para construir um prédio com capacidade para abrigar 25 empresas.
O CTI-Tec, vinculado ao Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, vai receber R$ 5,4 milhões. O centro informou que vai usar o recurso para ampliar e reformar as instalações já existentes.