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Região tem recorde de exportações e importações em julho

Foto: Divulgação/Viracopos

A Região Metropolitana de Campinas bateu recorde de importações e exportações no mês de julho, segundo dados do Observatório PUC-Campinas. Considerando os valores registrados, foi o mês de julho com os maiores valores nos últimos 10 anos.

Os dados analisados são do Ministério da Economia. Houve aumento de 16,8% nas exportações e de 28,4% nas importações, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. O integrante do Observatório e Professor de Economia da PUC-Campinas, Paulo Oliveira, atribui a inflação no exterior como uma das principais causas dos aumentos. Embora a gente tenha tido um aumento das exportações e importações, não houve mudança significativa na participação da região no estado, outras regiões tiveram aumentos mais expressivos, o que reforça a hipótese que esse efeito de crescimento tenha uma parcela importante do efeito inflacionário”.

A região importou 23,3%, e exportou 7,5% do total de todo o estado. Outro fator apontado por Oliveira para o aumento é a recuperação de alguns destinos que absorvem as exportações brasileiras. “A gente observa uma predominância da Argentina como destinos das exportações regionais, reconhecidamente um destino mais industrial, o que implica numa redução da participação dos EUA, são os dois principais destinos das exportações regionais, e um outro movimento interessante é o aumento da China nas exportações regionais”.

Na RMC foram registrados US$ 477 milhões em exportações e US$ 1.790 bilhão em importações. Com isso, apesar do aumento nas exportações, a região segue registrando déficit na balança comercial, como é de costume. O saldo negativo é 33,2% maior que o registrado em julho do ano passado.

Entre os produtos exportados destacam-se os automóveis, com aumento de 285%, máquinas construção civil, com crescimento de 62%, e acessórios de veículos, com aumento de 49% nos valores. Dentre as quedas, os medicamentos se destacam, com redução de 4%.

Em relação aos importados destaque para os semicondutores, com aumento de 197% no valor movimentado, e compostos inorgânicos, com aumento de 189%. A maior queda se deu nos medicamentos, com redução de 36% nos valores importados.

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