Usina Verde de Campinas reduz destinação de resíduos a aterros sanitários

Foto: Valéria Hein

Num terreno cedido pelo Instituto Agronômico de Campinas, por meio de um convênio com a Prefeitura, funciona a Usina Verde, na região dos Amarais. No local é feito o processamento de lodo da Sanasa e de poda recolhida pelo DPJ, evitando que tenham como destino os aterros sanitários.

Através da compostagem, esse material é transformado em adubo orgânico, utilizado nas áreas verdes da cidade, para o plantio de grama, flores e mudas de árvores em parques, bosques e em canteiros e na produção de mudas e arbustos, no Viveiro Municipal. Além disso, é utilizado em campos de plantações, como trigo e feijão para pesquisas do IAC, sobre fertilidade e experimentos com sementes. 

De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, essas pesquisas comprovaram a eficácia e qualidade deste adubo orgânico, que pode, inclusive, substituir o NPK que com a guerra na Ucrânia tem sumido do mercado.

A ideia é vender esse produto para gerar renda aos cofres públicos. Há 50 mil toneladas de adubo armazenadas, prontas para serem comercializadas e um edital de licitação está sendo preparado para isso. A Usina Verde recebeu até o registro do Ministério da Agricultura para comercializar o adubo orgânico que produz.

No entanto, o principal benefício da Usina é para o Meio Ambiente. Paulella explica que esse material, quando é destinado aos aterros, libera um gás tóxico que agride a atmosfera. A Usina processa, diariamente, 100 toneladas de resíduos, que rendem cerca de 30 toneladas do composto.  O próximo passo é ampliar para 220 toneladas. A usina já tem capacidade para isso e aguarda autorização da Cetesb. 

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.