O projeto para a construção de sete piscinões para evitar enchentes em Campinas, apresentado em março deste ano pelo prefeito Dário Saadi, ainda está só no papel. As intervenções foram planejadas para execução em duas etapas e a previsão é de que acabem com as enchentes em locais como Avenidas Norte Sul, Princesa D’Oeste e Orosimbo Maia.
Por essas vias passam os córregos Serafim e Anhumas, que transbordam quando o volume de chuva chega próximo aos 40 milímetros. Com as duas etapas concluídas, a promessa é de que Campinas suportaria com tranquilidade uma chuva de 115 milímetros no mesmo período.
A primeira etapa prevê três piscinões. Na área do CT do Guarani, com capacidade de armazenamento de 150 mil metros cúbicos de água, na Praça Ralph Stettinger, na Norte Sul, na região da Nova Campinas, com 100 mil metros cúbicos e na Praça da Ópera, atrás do Mercado Municipal, com 80 mil metros cúbicos.
No entanto, a CBN Campinas circulou pelos locais onde as obras foram prometidas e constatou que elas ainda não começaram. Moradores também relatam não terem observado nenhuma movimentação. Adriana Aparecida está preocupada com o período chuvoso que se aproxima.
Na época do anúncio, a prefeitura informou que para executar o projeto, o investimento seria de R$ 600 milhões, captados junto aos governos federal e estadual, além de organizações internacionais, como o BID.
Mas, agora a informação enviada em nota foi de que a Prefeitura, no momento, está em busca dos recursos para financiar a obra. A nota informa ainda que a Secretaria Municipal de Infraestrutura está finalizando o projeto básico de obras contra enchentes, o que permitirá a contratação do projeto executivo, que é bem detalhado, e a abertura da licitação para selecionar a empresa que executará a obra.
