Chegando à metade do mês de setembro, Campinas registrou até quarta-feira (14) 27 milímetros de chuva no mês, o equivalente a 43,6% da média histórica. Apesar disso, o volume registrado neste mês até o momento já é próximo dos 28mm registrados durante todo o mês de agosto, e também é melhor do que o registrado em setembro inteiro no ano passado, quando houve somente 6,6 milímetros de chuva, e também supera setembro de 2020, quando foram registrados 22,9 mm.
Até o momento, em 2022 somente no mês de janeiro a cidade registrou chuvas acima da média histórica para o mês, enquanto nos demais meses todos ficaram abaixo da média. As chuvas ajudaram a elevar os níveis de rios da região, como o Atibaia, que chegou a 10 m³/s no ponto de captação em Valinhos no início da tarde de quarta-feira.
Mas mesmo com as chuvas dos últimos dias no estado, o nível do Sistema Cantareira segue em queda. O volume do principal reservatório de água do estado registrou queda em todos os dias do mês de setembro até o momento, e em últimos 30 dias somente não registrou queda somente em uma data, quando manteve o nível.
No primeiro dia do mês o reservatório tinha 32,9% de volume preenchido, e na quarta-feira, dia 14, registrou 31,2%. Trata-se do menor nível para a data desde 2015, quando o estado vivia a crise hídrica. Há um mês o nível do reservatório era de 35,2%, ou seja, houve uma queda de 4% em relação à capacidade total.
O Sistema Cantareira abastece parte da grande São Paulo, além de auxiliar no abastecimento das cidades da bacia PCJ, o que inclui municípios da região de Campinas.