Polícia quebra sigilos das contas movimentadas por sequestradores

Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Polícia Civil de Piracicaba solicitou a quebra dos sigilos bancário e telefônico das pessoas que receberam transferências após o sequestro que resultou na morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, que havia ganhado R$ 47,1 milhões na Mega Sena em 2020.

O empresário foi raptado na última terça-feira e encontrado no dia seguinte com sinais de espancamento às margens da Rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia. Levado a um hospital da cidade, Jonas não resistiu aos ferimentos.

As transferências somaram R$ 20 mil. Os criminosos ainda tentaram fazer um repasse de R$ 3 milhões via aplicativo de celular, recusado pelo banco. A Polícia pediu o rastreamento do aparelho que tentou realizar a operação.

Dois amigos do ganhador da loteria, que se tornaram sócios dele, foram ouvidos pela Polícia. Eles não são considerados suspeitos.

A delegada responsável pelo caso, Juliana Ricci, afirmou em entrevista coletiva que a investigação recebeu uma imagem de câmeras de segurança do momento em que Jonas foi abordado ao sair para caminhar na última terça, mas ainda não é possível saber quantas pessoas estavam no veículo.

O inquérito segue em sigilo e por enquanto ninguém foi preso.

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