A Polícia Civil de Piracicaba confirmou neste sábado que um envolvido na morte do ganhador da Mega Sena, na última quarta-feira em Hortolândia, foi preso. Outros três foram identificados e estão foragidos. São três homens, de 48, 24 e 22 anos.
Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, havia sido premiado em 2020 com R$ 47,1 milhões. Ele foi sequestrado na terça quando saiu de casa para caminhar.
Rogério Espíndola foi encontrado por policiais da Deic em Santa Bárbara d’Oeste. Com várias passagens pela polícia por crimes contra pessoas, incluindo um homicídio, ele seria um dos mandantes da morte de Dias.
Um dos foragidos foi identificado pela conta bancária, que recebeu um PIX de R$ 17,8 após o sequestro do empresário.
Segundo a delegada da Deic, Juliana Ricci, os quatro suspeitos não tinham relação com o ganhador da loteria, mas sabiam que ele havia sido premiado. A Polícia Civil ainda não finalizou o inquérito, mas expediu mandados de prisão para os outros três investigados.
Após sequestro e extorsão, Jonas foi abandonado na Rodovia dos Bandeirantes na noite de terça-feira. De acordo com a investigação, criminosos pensavam que ele já estava morto quando foi deixado lá.
A Polícia Civil segue investigando a participação de outras pessoas no crime, já que foram utilizados dois carros no crime. Um deles, uma caminhonete S-10, foi flagrada em imagens de câmeras de monitoramento.
Os criminosos levavam Jonas em um Ford Fiesta preto. Eles seguiram até uma agência da Caixa Econômica Federal em Monte Mor, por volta das 8h da manhã da terça-feira. Eles tentaram cadastrar uma chave PIX para fazer a transferência de R$ 3 milhões. Porém, não conseguiram.
Os delegados informaram que um dos criminosos desceu com o cartão do empresário e a senha dele para fazer a habilitação da chave PIX. A transferência não deu certo porque o gerente do banco estava de férias, e algumas perguntas que foram feitas via WhatsApp não foram respondidas corretamente
Rogério, preso neste sábado, foi indiciado por homicídio, roubo, corrupção, lesão corporal. Ele já havia ficado 15 anos preso por crimes anteriores.
