Sequestro do ganhador da Mega-Sena: o que ainda falta descobrir

Foto: Redes sociais

A Polícia Civil de Piracicaba ainda tem algumas perguntas que precisam ser respondidas sobre o caso da morte do ganhador da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos.

O rapto do homem completa uma semana nesta terça-feira. Jonas Lucas foi abordado por criminosos em dois carros na esquina da casa dele, no Jardim Rosolém, em Hortolândia. 

Ele ficou em poder dos criminosos por pelo menos 20 horas, segundo a investigação policial.

Após a prisão de Rebeca Messias Batista Pereira, 24 anos, a Polícia conseguiu fechar um dos elos da investigação.

Em entrevista ao CBN Campinas nesta segunda-feira, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 9, Kleber Altale, confirmou que todos se conheciam anteriormente.

Nesta segunda-feira, a investigação caminhou mais alguns passos para descobrir se Jonas Lucas foi mantido em cativeiro durante o tempo em que ficou em poder dos criminosos.

Uma das dúvidas que precisam ser esclarecidas é se o telefone celular usado por Jonas para “cobrar” a gerente do banco sobre uma transferência de R$ 3 milhões foi encontrado.

Sabe-se que o ganhador da Mega-Sena não tinha um aparelho telefônico.

Duas pessoas ainda estão foragidas. Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, de 22 anos, que é quem aparece em imagens de câmeras de monitoramento entrando em uma agência da Caixa Econômica Federal com o cartão de Jonas Lucas, e Roberto Jefferson da Silva, de 38 anos, que é dono da caminhonete usada no arrebatamento do ganhador da Mega-Sena.

O advogado de defesa de Rogério Spínola, 48, preso no sábado, e de Rebeca Batista, afirma que os dois clientes não tem relação com o crime.

Fabio Costa conversou com a reportagem da CBN Campinas, e explicou que Rebeca foi abordada por Roberto Jefferson “há várias semanas” para que abrisse contas bancárias em nome dela. 

Mesmo sendo uma moradora em situação de rua, a promessa era que Jefferson tinha fácil acesso a gerentes. 

Ele teria, segundo o advogado, histórico de empréstimos financeiros a moradores em situação de rua.

Sobre Spínola, o defensor afirma que ele também é morador em situação de rua e que não tinha nada a ver com o sequestro e morte de Jonas Lucas.

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