Alta nas abstenções do primeiro turno preocupa analistas de direito eleitoral

Foto: Divulgação/TSE

Os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, que apontam 32 milhões de abstenções no primeiro turno das Eleições deste ano, preocupa analistas especializados em direito eleitoral. O número, que representa 20,9% do eleitorado, foi o maior desde 1998. 

De acordo com o professor de direito eleitoral da Faculdade Mackenzie, Gilson Novaes, desde a redemocratização, o percentual de abstenção tem crescido entre o primeiro e o segundo turnos. 

Ele considera que as redes sociais contribuem para incentivar esse comportamento do eleitor, mas cita o desestímulo com a classe política como o principal motivo.

Para Gilson Novaes, no entanto, se abster de votar é um erro e apesar de defender o voto facultativo no Brasil, considera que o direito de voto deveria ser considerado um privilégio e não uma obrigação.

Gilson aponta como maior preocupação o clima de rivalidade que virá após o resultado das Eleições e alerta que essa rivalidade é prejudicial para o país porque dificulta a governabilidade.

Ele considera que esse clima de rivalidade é observado no próprio horário eleitoral, no qual, em vez de apresentar projetos, os candidatos estão mais preocupados em atacar ou diminuir os concorrentes.

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