Campinas entra em mais uma etapa para tentar alavancar os números da vacinação na cidade, que ainda seguem baixos. A vacinação contra a pólio, por exemplo, atingiu 63% do público-alvo na Campanha. Mas, não é só a baixa adesão à imunização contra a pólio que preocupa. Trinta por cento das crianças da cidade estão com a carteira de vacinação em atraso para diversas vacinas.
Para alertar e tranquilizar os pais, a Secretaria de Saúde fez uma demonstração para a Imprensa das medidas de segurança e da qualidade da vacinação, desde a preparação do imunizante, no Centro de Saúde São Cristóvão, até a aplicação em estudantes na Escola Municipal de Ensino Infantil Maria Pavanatti Fávaro.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Devisa, Daiane Morato, está preocupada com a situação de Campinas, por ser uma metrópole, com grande circulação de visitantes de diversas partes do país. Ela cita como exemplo a possibilidade do retorno na cidade de doenças já erradicadas no Brasil, como a pólio.
A estratégia da secretaria de saúde atualmente é de busca ativa desta porcentagem com a carteira de vacinação incompleta, o que inclui a vacinação nas escolas.
Além desta mobilização, a secretaria de saúde anunciou que a imunização contra a covid-19 para bebês de 6 meses a 2 anos, começou nesta quinta-feira, com a Pfizer Baby. De acordo com a coordenadora de enfermagem da secretaria de Saúde, Renata Cauzzo, essa vacina foi criada especificamente para esta faixa de idade e portanto, é muito segura. Ela explica que os primeiros bebês a serem vacinados são os que possuem comorbidades.
Campinas recebeu 3 mil e 300 doses da Pfizer Baby, o que atende a 10% desta nova faixa de idade. Esta vacina está disponível em 8 postos de saúde, que podem ser consultados no site da Prefeitura.
