Mesmo com a volta das fortes chuvas em Campinas, ainda não há previsão alguma obra na avenida Princesa D’Oeste, área conhecida por sempre alagar durante as tempestades.
Muitas pessoas já foram prejudicadas por essas enxurradas e algumas chegaram a perder a vida aqui. Um dos casos mais recentes é o da mulher de 60 anos que morreu após ser arrastada pela água no dia 31 de dezembro do ano passado.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a via estava alagada em função da forte chuva e a mulher, ao tentar sair de seu veículo, foi arrastada pela correnteza e ficou presa embaixo do carro.
Para Thais Helena, que trabalha na região, um projeto para solucionar esses problemas deveria ser uma das prioridades da prefeitura.
Outro caso muito conhecido foi o do vigilante Maurílio Torres Peres, de 41 anos, que também morreu após cair de moto e ser arrastado pela enxurrada durante um temporal, praticamente, no mesmo cruzamento da Avenida Princesa D’Oeste, no dia 24 de janeiro de 2019. Ele também chegou a ser socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e reanimado por cerca de 30 minutos, mas não resistiu.
Vale destacar que em março a Prefeitura de Campinas apresentou o plano antienchente. No estudo divulgado, são contemplados reservatórios, galeria e reforços em travessia de água para as avenidas Orosimbo Maia e Princesa d’Oeste com custo estimado em R$ 581 milhões.
A prefeitura ainda procura formas de custear as obras. Para isso, é necessário buscar verbas junto aos governos do estado e federal, e de órgãos internacionais.