Como escolher o profissional certo para cuidar do LinkedIn de um executivo

Foto: Reprodução/iStockphoto

Durante muito tempo, o LinkedIn foi visto apenas como um currículo online ou um espaço para publicações esporádicas. Esse cenário mudou de forma definitiva.

Hoje, o LinkedIn é uma das principais vitrines públicas de executivos, fundadores e líderes. Antes de uma reunião, de uma proposta ou até de um convite profissional, o perfil no LinkedIn costuma ser o primeiro ponto de contato. É ali que mercado, imprensa, investidores, parceiros e equipes formam uma percepção inicial.

Por isso, a pergunta mais importante não é “quem pode cuidar do meu LinkedIn?”, mas sim:

quem é o profissional certo para cuidar do LinkedIn de um executivo?

O erro mais comum: tratar LinkedIn como tarefa operacional

Grande parte dos problemas começa quando o LinkedIn é tratado como uma atividade meramente operacional.

Muitos executivos delegam essa função a um social media, a um redator ou a alguém que domina ferramentas e formatos. Em geral, a lógica é simples: manter o perfil ativo, postar com frequência e acompanhar métricas básicas de engajamento.

O problema é que o LinkedIn de um executivo não é um perfil comum.

Ele representa carreira, visão de liderança, posicionamento público e reputação profissional. Um conteúdo desalinhado, um tom inadequado ou uma promessa mal formulada não geram apenas baixo engajamento. Geram ruído, insegurança e perda de credibilidade.

Títulos profissionais dizem pouco. Profundidade diz tudo.

Hoje é comum encontrar profissionais que se apresentam como:

  • especialista em LinkedIn,
  • consultor de LinkedIn,
  • gestor de LinkedIn,
  • estrategista de LinkedIn.

O título, por si só, não garante nada.

O que realmente diferencia um profissional preparado para atuar com executivos é a capacidade de compreender contexto, riscos, narrativa e objetivos de longo prazo. Em outras palavras, a profundidade estratégica com que ele enxerga a plataforma.

Três níveis de atuação no LinkedIn

Na prática, é possível identificar três níveis bastante claros de atuação.

1. Executor operacional

É o profissional focado na execução. Agenda posts, replica formatos que funcionaram em outros perfis e mede sucesso principalmente por curtidas e comentários.

Funciona para presença. Não funciona para liderança.

2. Especialista tático

Domina boas práticas, conhece métricas, entende o funcionamento da plataforma e entrega consistência. Atua melhor do que o executor operacional, mas ainda trabalha dentro de escopos fechados, sem necessariamente conectar conteúdo a posicionamento, carreira e negócio.

3. Estrategista de posicionamento

É quem começa antes do conteúdo.

Analisa trajetória profissional, mercado, narrativa, objetivos e riscos. O LinkedIn deixa de ser apenas um canal e passa a ser um ativo estratégico, alinhado à reputação e à visão do executivo.

Para líderes e decisores, é esse terceiro nível que faz sentido.

O que avaliar antes de contratar alguém para cuidar do LinkedIn

Antes de tomar essa decisão, algumas perguntas simples ajudam a evitar erros:

  • Essa pessoa já trabalhou com executivos ou apenas com creators?
  • Ela entende o meu mercado ou apenas a plataforma?
  • Existe método ou apenas execução recorrente?
  • O trabalho começa pelo perfil e posicionamento ou diretamente pelo calendário de posts?
  • O foco está em autoridade e negócios ou apenas em engajamento?
  • O discurso envolve liderança, visão e estratégia ou gira apenas em torno de algoritmo?

Essas respostas dizem muito mais do que qualquer rótulo profissional.

Quando o LinkedIn é tratado como ativo estratégico

Quando o LinkedIn é conduzido de forma estratégica, algumas mudanças são perceptíveis:

  • O perfil passa a comunicar liderança, não autopromoção.
  • O conteúdo sustenta autoridade e coerência.
  • O networking se torna intencional e qualificado.
  • Convites, oportunidades e conversas relevantes passam a surgir com mais consistência.

Não se trata de promessas rápidas ou resultados artificiais, mas de construção contínua de reputação.

Olhando para o profissional por trás da estratégia

Ao avaliar quem deve cuidar do LinkedIn de um executivo, é natural observar a trajetória de quem propõe essa condução.

Samuel Leite é jornalista, nascido em Campinas, com mais de 25 anos de atuação em marketing digital. Desses, mais de 15 anos foram dedicados integralmente ao LinkedIn, acompanhando de perto a evolução da plataforma e seu papel na construção de reputação profissional e institucional.

Ao longo desse período, Samuel já atendeu mais de 200 clientes, entre executivos, fundadores e marcas de relevância nacional e internacional, como Honda, Bosch, Microsoft e Vivo, sempre com foco em comunicação estratégica, posicionamento e autoridade digital.

Foi vencedor do Prêmio Aberje de Comunicação Corporativa com o projeto “Dialogando” para Vivo Telefonica, reconhecido dentro do segmento digital e editorial. No LinkedIn, é Top Voice, título concedido a um grupo restrito de profissionais reconhecidos pela consistência e qualidade de suas contribuições. Além disso, atuou por muitos anos como colaborador da rádio CBN, abordando temas ligados a empreendedorismo, inovação e estratégia digital.

Essa trajetória sustenta uma visão clara:

para executivos, o LinkedIn não deve ser tratado como tarefa operacional, mas como um ativo estratégico de carreira e negócios.

A decisão vai além do LinkedIn

No fim, escolher quem cuida do seu LinkedIn não é uma decisão de marketing. É uma decisão de posicionamento profissional.

Executivos não precisam de alguém que apenas publique conteúdos. Precisam de quem compreenda contexto, reputação, mercado e visão de longo prazo.

O LinkedIn é apenas o meio.

A estratégia é o que define o resultado.

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