Durante muito tempo, o LinkedIn foi visto apenas como um currículo online ou um espaço para publicações esporádicas. Esse cenário mudou de forma definitiva.
Hoje, o LinkedIn é uma das principais vitrines públicas de executivos, fundadores e líderes. Antes de uma reunião, de uma proposta ou até de um convite profissional, o perfil no LinkedIn costuma ser o primeiro ponto de contato. É ali que mercado, imprensa, investidores, parceiros e equipes formam uma percepção inicial.
Por isso, a pergunta mais importante não é “quem pode cuidar do meu LinkedIn?”, mas sim:
quem é o profissional certo para cuidar do LinkedIn de um executivo?
O erro mais comum: tratar LinkedIn como tarefa operacional
Grande parte dos problemas começa quando o LinkedIn é tratado como uma atividade meramente operacional.
Muitos executivos delegam essa função a um social media, a um redator ou a alguém que domina ferramentas e formatos. Em geral, a lógica é simples: manter o perfil ativo, postar com frequência e acompanhar métricas básicas de engajamento.
O problema é que o LinkedIn de um executivo não é um perfil comum.
Ele representa carreira, visão de liderança, posicionamento público e reputação profissional. Um conteúdo desalinhado, um tom inadequado ou uma promessa mal formulada não geram apenas baixo engajamento. Geram ruído, insegurança e perda de credibilidade.
Títulos profissionais dizem pouco. Profundidade diz tudo.
Hoje é comum encontrar profissionais que se apresentam como:
- especialista em LinkedIn,
- consultor de LinkedIn,
- gestor de LinkedIn,
- estrategista de LinkedIn.
O título, por si só, não garante nada.
O que realmente diferencia um profissional preparado para atuar com executivos é a capacidade de compreender contexto, riscos, narrativa e objetivos de longo prazo. Em outras palavras, a profundidade estratégica com que ele enxerga a plataforma.
Três níveis de atuação no LinkedIn
Na prática, é possível identificar três níveis bastante claros de atuação.
1. Executor operacional
É o profissional focado na execução. Agenda posts, replica formatos que funcionaram em outros perfis e mede sucesso principalmente por curtidas e comentários.
Funciona para presença. Não funciona para liderança.
2. Especialista tático
Domina boas práticas, conhece métricas, entende o funcionamento da plataforma e entrega consistência. Atua melhor do que o executor operacional, mas ainda trabalha dentro de escopos fechados, sem necessariamente conectar conteúdo a posicionamento, carreira e negócio.
3. Estrategista de posicionamento
É quem começa antes do conteúdo.
Analisa trajetória profissional, mercado, narrativa, objetivos e riscos. O LinkedIn deixa de ser apenas um canal e passa a ser um ativo estratégico, alinhado à reputação e à visão do executivo.
Para líderes e decisores, é esse terceiro nível que faz sentido.
O que avaliar antes de contratar alguém para cuidar do LinkedIn
Antes de tomar essa decisão, algumas perguntas simples ajudam a evitar erros:
- Essa pessoa já trabalhou com executivos ou apenas com creators?
- Ela entende o meu mercado ou apenas a plataforma?
- Existe método ou apenas execução recorrente?
- O trabalho começa pelo perfil e posicionamento ou diretamente pelo calendário de posts?
- O foco está em autoridade e negócios ou apenas em engajamento?
- O discurso envolve liderança, visão e estratégia ou gira apenas em torno de algoritmo?
Essas respostas dizem muito mais do que qualquer rótulo profissional.
Quando o LinkedIn é tratado como ativo estratégico
Quando o LinkedIn é conduzido de forma estratégica, algumas mudanças são perceptíveis:
- O perfil passa a comunicar liderança, não autopromoção.
- O conteúdo sustenta autoridade e coerência.
- O networking se torna intencional e qualificado.
- Convites, oportunidades e conversas relevantes passam a surgir com mais consistência.
Não se trata de promessas rápidas ou resultados artificiais, mas de construção contínua de reputação.
Olhando para o profissional por trás da estratégia
Ao avaliar quem deve cuidar do LinkedIn de um executivo, é natural observar a trajetória de quem propõe essa condução.
Samuel Leite é jornalista, nascido em Campinas, com mais de 25 anos de atuação em marketing digital. Desses, mais de 15 anos foram dedicados integralmente ao LinkedIn, acompanhando de perto a evolução da plataforma e seu papel na construção de reputação profissional e institucional.
Ao longo desse período, Samuel já atendeu mais de 200 clientes, entre executivos, fundadores e marcas de relevância nacional e internacional, como Honda, Bosch, Microsoft e Vivo, sempre com foco em comunicação estratégica, posicionamento e autoridade digital.
Foi vencedor do Prêmio Aberje de Comunicação Corporativa com o projeto “Dialogando” para Vivo Telefonica, reconhecido dentro do segmento digital e editorial. No LinkedIn, é Top Voice, título concedido a um grupo restrito de profissionais reconhecidos pela consistência e qualidade de suas contribuições. Além disso, atuou por muitos anos como colaborador da rádio CBN, abordando temas ligados a empreendedorismo, inovação e estratégia digital.
Essa trajetória sustenta uma visão clara:
para executivos, o LinkedIn não deve ser tratado como tarefa operacional, mas como um ativo estratégico de carreira e negócios.
A decisão vai além do LinkedIn
No fim, escolher quem cuida do seu LinkedIn não é uma decisão de marketing. É uma decisão de posicionamento profissional.
Executivos não precisam de alguém que apenas publique conteúdos. Precisam de quem compreenda contexto, reputação, mercado e visão de longo prazo.
O LinkedIn é apenas o meio.
A estratégia é o que define o resultado.




