Nova medida judicial tenta coibir paralisações de ônibus, em Campinas

Foto: Guilherme Pierangeli

Com três paralisações de ônibus em seis dias em Campinas, a administração municipal anunciou uma nova medida judicial para tentar evitar mais prejuízos à população, que tem sido a mais prejudicada.

De acordo com o presidente da Emdec, Vinícius Riverete, a Justiça determinou um aumento no valor da multa por hora de paralisação e a aplicação de bloqueio de contas referentes às duas primeiras paralisações.

O valor da multa subiu para R$ 25 mil reais, por hora de paralisação e o bloqueio  dos ativos financeiros do Sindicato, será de até R$ 40 mil, correspondentes a duas paralisações de duas horas.

As paralisações têm ocorrido sempre nas primeiras duas horas do expediente, das 4h às 6h. Elas não podem passar desse horário para não implicar ‘greve não comunicada’, e o sindicato ser multado.

A categoria reivindica reajuste salarial de 15% e as empresas oferecem 6% agora, mais 2% em janeiro e 1% em fevereiro.

A Emdec já havia conseguido uma liminar, no dia 1o. de dezembro, do Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Mauro Fukumoto, proibindo o fechamento de garagens e terminais para protesto, sob pena de multa.

Mesmo com a liminar, as garagens da VB 3 e Campibus realizaram novas paralisações na saída dos ônibus.

Para Riverete, não tem faltado diálogo. Ele afirma que tem se reunido com representantes do sindicato e das empresas, mas todo esforço acaba esbarrando numa questão interna do sindicato.

A reivindicação de  reajuste salarial de 15% é baseada no índice que foi obtido pelos profissionais que atuam no fretamento.

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