A população de Campinas manifestou preocupação com a volta às aulas em fevereiro, após seguidas quedas de árvores na cidade, que causaram a morte de duas pessoas em um mês. Nas creches e escolas municipais há uma grande quantidade de árvores dentro das unidades de ensino e nas ruas em torno, além de troncos tortos que passam a impressão de estarem despencando, apesar de também sabermos que a envergadura não representa necessariamente risco de queda, já que o problema está principalmente na perda de sustentação da raiz encharcada.
Em algumas delas, como a creche Prof. Hilário Pereira Magro Júnior, na Vila Marieta, há árvores gigantescas, com troncos cuja largura chega a ultrapassar o tamanho de uma pessoa, causando a preocupação de moradores. Outra creche muito arborizada é a Dr. Perseu Leite de Barros, na rua Sacramento. Por causa do ambiente muito agradável que as árvores proporcionam, a moradora, Lourdes Lima, não defende retiradas e podas sem planejamento, mas uma análise mais cuidadosa e preventiva.
Um coletivo de mães e pais da rede municipal de Educação de Campinas enviou uma carta aberta à prefeitura, afirmando há a preocupação quanto a um retorno seguro às aulas em 6 de fevereiro, alegando que em algumas unidades e seus arredores, árvores de diferentes tamanhos oferecem risco à segurança dos estudantes e profissionais da educação, solicitando à prefeitura uma manutenção preventiva urgente e permanente, para que tragédias como a do Parque Taquaral não se repitam.
A Secretaria de Educação informou ter redobrado a atenção em relação às árvores nas escolas da rede, atuando alinhada à Secretaria de Serviços Públicos, na manutenção, poda ou retirada de árvores. Informou que em janeiro, nove escolas da rede municipal tiveram danos com a queda de árvores, sendo que, em sete delas, os reparos já foram feitos e duas estão em fase de finalização dos trabalhos. Em relação à Carta Aberta, a Secretaria de Educação informou não ter recebido o documento.
