O primeiro dia útil do ano traz uma novidade que não é motivo de comemoração para quem utiliza o transporte coletivo de Campinas. O reajuste da tarifa de ônibus da cidade, de 5%. O aumento começou a valer no domingo e neste primeiro dia útil com a nova tarifa valendo, os passageiros pedem que a qualidade do serviço seja, pelo menos, compatível com o alto valor.
Agora, os usuários devem pagar R$ 5,45 na recarga do Bilhete Único Comum. Antes, eram desembolsados R$ 5,15. O vale-transporte e o QR Code subiram de R$ 5,60 para R$ 5,90. O Bilhete Único Universitário passou de R$ 2,58 para R$ 2,73. O Escolar de R$ 2,06 para R$ 2,18.
As justificativas são os aumentos nos preços dos combustíveis e o do custo da mão-de-obra. Os motoristas receberam 10% de aumento salarial e vão receber mais 5% a partir do mês que vem, após negociação salarial.
A Emdec informou que fez um enorme esforço e adotou o menor patamar possível para o reajuste das tarifas do transporte coletivo. A média de recomposição ficou abaixo da inflação medida no período (reajuste médio das tarifas de 5,56%; inflação pelo IPCA de 5,90%).
Além da inflação, outros itens que compõem a cesta de custos do transporte público também impactaram no valor da tarifa. Os salários dos motoristas foram reajustados em 15,5% e o óleo diesel aumentou 12,64%.
Também destacou que o subsídio para o transporte coletivo está mantido, garantindo o pagamento dos descontos e gratuidades do sistema.
A Emdec esclarece que a operação do sistema de transporte coletivo é fiscalizada de forma contínua por agentes da Mobilidade Urbana e a partir das reclamações da população, nos canais do “Fale Conosco Emdec” (telefones 118 ou 156, protocolo no site ou aplicativo).
Também é obrigatório que os veículos do sistema de transporte coletivo passem, no mínimo, por duas inspeções veiculares, realizadas pela Emdec, quando são verificados se todos os itens dos ônibus estão em conformidade para a devida operação.
