Plataforma desenvolvida na Unicamp identifica vídeos adulterados

Usadas para produzir conteúdo falso atribuindo falas e imagens a pessoas, as deepfakes são combatidas por uma nova ferramenta, criada por pesquisadores da Unicamp, em parceria com a Universidade de Hong Kong. A rapidez dos falsificadores é tão grande que o programa é disponibilizado apenas para pessoas selecionadas pelos criadores.
Foto: Reprodução/EPTV

A tecnologia torna cada vez mais comum a adulteração de conteúdo por meio de vídeos. As deepfakes, como são chamadas, editam falas de uma pessoa e colocam tanto o movimento quanto o áudio como se fossem ditas por outra.

Um programa desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Inteligência Artificial da Unicamp em parceria com a Universidade de Hong Kong consegue identificar o conteúdo falsificado nestes vídeos. O diretor do Instituto de Computação da Unicamp, Anderson Rocha, afirma que o trabalho é contínuo, porque os falsificadores sempre procuram novas formas para alterar o conteúdo.

A ferramenta para combater crimes cibernéticos também pode ser usada pelos próprios falsificadores de vídeo. Por isso, os pesquisadores selecionam quem terá acesso ao programa, como explica o diretor.

Os interessados em conhecer e baixar o identificador de deepfakes devem entrar em contato por meio do site do Laboratório de Inteligência Artificial da Unicamp, o recod.ai. 

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