Saúde realiza ação contra a febre maculosa no Von Zuben, em Campinas

Foto: Guilherme Pierangeli

A Secretaria de Saúde de Campinas realizou nesta quinta-feira (19) uma ação de prevenção contra a febre maculosa, no bairro Anton Von Zuben, na região Sul da cidade. Agentes da secretaria foram de casa em casa para orientar os moradores sobre os cuidados necessários contra a doença. Houve a distribuição de panfletos, esclarecimento de dúvidas, e a aplicação de um questionário.

A região foi escolhida devido ao fato de haver um caso confirmado no segundo semestre do ano passado. Felizmente o morador se recuperou após realizar o tratamento em casa. Heloísa Malavazzi, bióloga da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Campinas, conta quais informações são passadas aos moradores sobre a doença. “A febre maculosa ela é transmitida exclusivamente pela picada do carrapato estrela contaminado pela bactéria, não é uma doença que se transmite pessoa a pessoa, é o carrapato estrela que se pega ao frequentar uma área verde”.

Ela relatou também quais os cuidados a serem tomados caso a pessoa tenha frequentado uma área verde. “Observar se tem carrapato pelo corpo, retirar rapidamente, e observar sintomas no prazo de dois a 14 dias após a exposição a área verde, pois caso ocorra o sintoma como febre, dor de cabeça e dor no corpo, é preciso procurar o serviço de saúde e pensar que pode ser febre maculosa para ter a conduta adequada e oportuna”.

A pessoa deve ficar atenta, por cerca de 15 dias, para o surgimento de sintomas como febre, dor de cabeça, dor intensa no corpo, mal-estar generalizado, náuseas, vômitos e, em alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo. Caso isso ocorra, a pessoa deve procurar um médico e informá-lo dos sintomas, e que esteve em uma área verde, para que o profissional de saúde possa considerar a possibilidade de o paciente estar com febre maculosa.

Em 2022 foram 11 casos com sete óbitos em Campinas, uma mortalidade 40% maior que no ano anterior, quando a cidade registrou também 11 casos, mas com cinco mortes. Em 2020 foram sete casos e cinco mortes. Ou seja, a maioria dos infectados nos últimos três anos veio a óbito. A doença é considerada endêmica na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

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