A Prefeitura de Socorro decretou situação de emergência nas áreas afetadas pelas enchentes, autorizando a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem nas ações de atendimento às vítimas e na reconstrução da cidade. O monitoramento das áreas de risco está sendo mantido pelas equipes da Prefeitura e Defesa Civil. Houve as liberações das rodovias e da estrada que liga Socorro a Lindóia.
Apesar da situação mais controlada, o prefeito de Socorro, Ricardo Lopes, continua preocupado com a situação da cidade por causa da previsão de mais tempestades. Ricardo Lopes disse que ver famílias perderem tudo está sendo muito triste e preocupante.
Não foram registrados desaparecidos, feridos ou mortes por causa das inundações e desmoronamentos, mas moradores e comerciantes da área central tiveram grandes prejuízos, com relatos de perdas de centenas de Reais. Roupas de cama, vestuário e calçados, por exemplo, que estavam sendo comercializados, ficaram encharcados e cheios de lama, carros foram inundados em estacionamentos, entre outras perdas.
A Secretaria de Cidadania de Socorro realiza um mutirão de doações para atender as famílias afetadas, que estão precisando de alimentos, vestuário, colchões, cobertores, entre outros itens. A retirada de doações para quem está precisando de ajuda pode ser feita presencialmente no Ginásio Municipal de Esportes, na Rua Dr. Halin Feres, 340 (ao lado do Centro de Saúde).
O espaço também continua aberto para receber desabrigados e fornecer ajuda ou informações. Por enquanto, os desalojados estão preferindo ir para a casa de parentes. Para doar e obter mais informações, a Secretaria de Cidadania colocou a disposição o telefone (19) 99782-3080.
A Prefeitura informou ainda que mantém o mapeamento de desabrigados pelas enchentes, considerada a maior em 40 anos. Não há, no momento, pontos de alagamento e todos os locais estão passando por desinfecção e limpeza da lama que invadiu ruas e imóveis.
Houve precipitação de 137mm, com 16 pontos de alagamento e 10 de desmoronamentos. Os danos causados pela tempestade de segunda-feira foram principalmente em ruas da região central e na zona rural. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) calculou que já choveu na cidade 41% do que é esperado para o mês de janeiro.