Associação aprova proteção a mulheres, mas quer ajuda policial

A lei que obriga bares, restaurantes e boates a criarem dispositivos de proteção para evitar violência contra a mulher é bem-vista pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, mas a responsabilidade dos funcionários em conter esses casos preocupa a entidade. Segundo a Abrasel, a solução mais prática e eficiente seria um canal direto com a Guarda Municipal e Polícia Militar para que pessoas preparadas assumissem as ocorrências.
Foto: Divulgação

Já está em vigor a lei estadual que obriga bares, restaurantes, casas noturnas e de eventos a adotarem medidas de auxílio a mulheres que se sintam em situação de risco. Passa a ser obrigatória a capacitação dos funcionários dos estabelecimentos para identificar e combater casos de assédio sexual e violência contra mulheres.

Os locais deverão afixar cartazes nos banheiros femininos ou em qualquer outro ambiente, informando a disponibilidade do local para auxiliar mulheres que se sintam em situação de risco.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, Matheus Mason, concorda com as medidas, mas crê que a responsabilidade de conter os agressores deveria ser do poder público.

Ao mesmo tempo, segundo Mason, a maior sensação de segurança para as mulheres pode ser importante economicamente para o setor de bares, restaurantes e boates.

O auxílio à mulher será prestado pelo estabelecimento com a oferta de um acompanhante até o carro, outro meio de transporte ou chamando a polícia. A lei estadual foi inspirada na que foi implementada em Barcelona, na Espanha.

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