A Rede Mário Gatti abriu, nesta sexta-feira, um chamamento público para contratar uma entidade sem fins lucrativos que vai ser a responsável pela gestão de pessoal da Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta.
É o mesmo processo que as UPAs do Campo Grande e São José passaram, em que há a administração terceirizada dos médicos e demais profissionais de saúde que trabalham nas unidades.
Será contratada a entidade que oferecer o menor preço sobre o valor teto estimado de R$ 43,6 milhões, para um contrato de dois anos.
A entidade deve manter, no período diurno, cinco clínicos, três pediatras, seis enfermeiros, 17 técnicos de enfermagem e um assistente social. À noite serão três clínicos, dois pediatras, cinco enfermeiros e 16 técnicos de enfermagem.
Como já ocorre nas UPAs Campo Grande e São José, que passaram por processo semelhante, a gestão da unidade permanece com a Rede Mário Gatti. A perspectiva é que, assim como ocorreu nas duas unidades, haja melhora significativa no atendimento à população, porque corrigirá déficits em recursos humanos, como clínicos, pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social.
Os profissionais que atuam na unidade serão remanejados para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pronto-socorro adulto do Hospital Municipal Mário Gatti, Unidade Pediátrica Mário Gattinho, UPA Carlos Lourenço (o que possibilitará à unidade implantar atendimento pediátrico) e também no serviço de transporte hospitalar da Rede Mário Gatti.
Cerca de 100 profissionais, entre clínicos, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem serão remanejados.
A UPA do Padre Anchieta é a maior unidade de pronto atendimento da Rede, com 2,6 mil metros quadrados.
Ela é responsável por cerca de 450 atendimentos diários de adultos e crianças.
A estrutura de leitos da UPA Anchieta Metropolitana é composta de 30 leitos de observação, divididos em 16 leitos adulto, cinco infantil, três de isolamento, seis de urgência adulto e dois leitos de urgência infantil.