Consórcio assume iluminação pública de Campinas pelos próximos 13 anos

Ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Dário Saadi. Foto: Thayla Ramos/ CBN Campinas

O aposentado Luiz Carlos Guidotti trabalha em um quiosque na Praça Bento Quirino, perto da Matriz do Carmo, na região Central de Campinas. À noite, a iluminação do local estava preocupando o comerciante, que precisou recorrer ao poder público, à concessionária de energia e consultou vários vereadores. Mesmo assim, o cenário ainda não é o ideal.

Mas agora, o caminho pra quem precisa de trocas de lâmpadas ou melhorias na iluminação deve ficar mais curto. O Consórcio Conecta Campinas assumiu o parque de iluminação pública do município pelos próximos 13 anos. A ordem de serviço que formaliza o acordo foi assinada nesta terça-feira (7) pelo prefeito Dário Saadi, e dá início a primeira Parceria Público Privada (PPP) firmada pela Prefeitura. Com isso, a iluminação de praças, bosques e monumentos de Campinas passa a ser de responsabilidade do consórcio que, nos próximos meses, fará um mapeamento dos pontos escuros da cidade.

O Consórcio já implantou um telefone para que a população possa solicitar a troca de lâmpadas e outros serviços. Agora, a solicitação não será mais feita à concessionária CPFL ou no 156 da Prefeitura, e sim, na nova Central de Operações, pelo telefone 0800 002 1747. Segundo o prefeito, essas soliticações dos moradores devem ajudar a nortear as ações do consórcio.

Ao longo dos próximos dois anos, todas as lâmpadas convencionais serão substituídas por lâmapdas de LED. Haverá também expansão da rede de iluminação, com aumento de 123 mil para 150 mil pontos de luz na cidade, monitorados por um sistema de telegestão, que apontará imediatamente quando uma lâmpada queimar, para que seja substituída. O investimento do consórcio será de 172 milhões de reais ao longo do contrato, que promete mais tecnologia, potência de luz e economia. Áreas que precisam de reforço na iluminação, como as travessias de pedestres, devem integrar um Plano de Iluminação Especial. Outras grandes cidades do país como Aracaju, Rio de Janeiro, e Feira de Santana, na Bahia, já adotam o sistema de parceria público privada.

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