Prefeituras da região afirmam que não receberam o inseticida usado no fumacê que é feito no combate ao mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue, zika e chikungunya. Diante deste cenário os municípios começaram a se mobilizar para garantir o produto que costuma ser mais utilizado durante os meses de abril e maio. A EPTV fez um levantamento nas 10 maiores cidades da região para saber se o envio está atrasado. Em Campinas foi feita uma compra emergencial pela prefeitura. O prefeito Dário Saadi disse que está se articulando com outros chefes do Executivo para cobrar o Ministério da Saúde.
Mogi Guaçu é a única cidade da região que interrompeu os trabalhos por falta do produto. Em Piracicaba a empresa terceirizada que faz o serviço na cidade garantiu que tem estoque suficiente para atender a demanda. Em Limeira a prefeitura disse que o trabalho com nebulização é feito apenas de forma pontual em casos mais extremos, mas, segundo O Executivo, não há como precisar até quando vão durar os estoques. Indaiatuba e Santa Bárbara d’Oeste disseram ter comprado por conta própria. Em Hortolândia, Valinhos e Americana há estoque do inseticida.
Em nota a secretaria de saúde estadual afirmou que, por conta do atraso do Ministério da Saúde na entrega do produto, abriu um processo para aquisição de 15 mil litros de inseticidas contra o mosquito Aedes aegypti para os meses de março, abril e maio.
A expectativa é distribuir a partir desta segunda-feira, 5 mil litros do produto comprado de forma emergencial pelo valor de mercado.
O Ministério da Saúde disse que disponibiliza aos estados e ao Distrito Federal quatro tipos de inseticidas para o controle do Aedes. Em relação ao inseticida que está em falta o cronograma de entregas foi alterado pelo fornecedor. A expectativa de recebimento do insumo é para os próximos dias. Cabe ressaltar que não há desabastecimento dos outros tipos de inseticidas utilizados no controle vetorial.