Morte de presidente do sindicato dos Rodoviários: não há data para julgamento

Foto: Redes Sociais

Pouco mais de um ano depois do recebimento da denúncia pela Justiça, apenas agora os indiciados pela morte do ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Nilton de Maria, podem protocolar defesas.

A CBN Campinas teve acesso ao andamento do processo, que teve a última movimentação em 21 de março. Nele, é pedido para que os advogados de Jefferson Cardoso de Oliveira apresentem, em até 10 dias, a defesa dele.

Oliveira é acusado pelo Ministério Público e pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de ser o responsável por atirar em Nilton de Maria, quando ele saía da casa dele, no Parque Anhumas, em janeiro do ano passado.

Segundo a Polícia Civil, Izael Soares de Almeida, que era da chapa de oposição à da de Maria, planejou a morte do adversário político.

Anderson Francisco Caminoto da Silva, que era da mesma chapa, mas foi preterido pelo novo presidente, teria se irritado.

Com um objetivo em comum, de acordo com a denúncia apresentada pelo MP, os dois contrataram Jefferson para cometer o crime.

Por sua vez, Paulo Cesar Correa foi contratado para dirigir o carro usado na ação, também foi identificado e preso.

O veículo foi incendiado por Maria Cardoso de Sá, mãe de Jefferson, e Danilo Schmidt, que também foram indiciados.

O crime custou R$ 5 mil, sendo que R$ 4 mil foram para os assassinos e R$ 1 mil para o intermediário.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que ainda não há um prazo para julgamento do caso.

A morte de Nilton de Maria provocou uma onda de protestos de motoristas em Campinas e outras cidades.

Os ônibus pararam por horas e até dias.

Houve uma mobilização de veículos de Valinhos, Paulínia e Campinas na porta da Delegacia de Investigações Gerais.

No velório e sepultamento do sindicalista, também em janeiro do ano passado, o transporte coletivo parou por quase quatro horas no meio do dia.

A CBN não localizou a defesa de Jefferson Cardoso de Oliveira para comentar qual será a tese apresentada ao juiz Bruno Luiz Cassiolato.

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