Polícia Civil de Americana resgata mulher e filhos que eram mantidos em cárcere

Foto: Alexandre de Jesus/EPTV

A Polícia Civil de Americana resgatou uma mulher de 34 anos, e dois filhos dela, de seis e oito, após serem mantidos por dois meses sem comunicação com a família.

As vítimas foram encontradas em um hotel no Centro de Araraquara e, de acordo com a Delegacia de Investigações Gerais, responsável pela investigação, eram obrigadas a pedir dinheiro em semáforos da cidade.

O namorado da mulher, responsável por retirar a família de casa e explorá-los na rua, foi preso e já tinha passagens criminais.

As vítimas foram retiradas de casa no dia 27 de janeiro, convencidas pelo homem, e em seguida desapareceram.

A mãe da mulher registrou um boletim de ocorrência suspeitando do rapaz que a filha havia conhecido pela internet e, a partir disso, a polícia iniciou a investigação.

Segundo o delegado, o homem prometeu que teria uma “vida normal” com ela e os dois filhos, e que iria trabalhar, mas não foi o que aconteceu.

A família vivia de forma precária e, antes de chegar a Araraquara, também havia passado por Limeira e Ribeirão Preto.

A mulher tem deficiência intelectual e uma outra filha, de 13 anos, que ela deixou em casa com a avó.

Durante os dois meses de desaparecimento, a polícia monitorou escolas e hospitais para tentar encontrar o paradeiro da família.

Eles estavam incomunicáveis e com os celulares desligados.

Com a quebra do sigilo bancário, os agentes da DIG identificaram compras feitas no cartão da mulher da diária no hotel em Araraquara, onde eles foram encontrados.

O Conselho Tutelar de Americana, que já acompanhava o caso, foi acionado para auxiliar na transferência da guarda das crianças, que vão ficar com os avós.

A mulher prestou depoimento como vítima e foi liberada.

Os garotos passaram por exame no Instituto Médico Legal (IML) para apontar possíveis lesões.

O homem é de Piratininga e já tinha antecedentes por porte ilegal de arma e furto.

Ele vai responder por violência doméstica, lesão corporal, ameaça, violência psicológica, contrangimento ilegal e, pelo Estatuto da Criança e Adolescente, exposição de crianças a situações vexatórias e humilhante.

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