Foi depois de tentar encontrar alimentos livres de agrotóxicos para fazer a papinha do filho mais velho que o empresário Diego Gomes Martins começou a se interessar pelo ramo dos alimentos produzidos sem defensivos.
Ele buscou orientação da Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e criou um modelo de produção executado em estufas dentro de galpões na cidade de São Paulo.
Na selva de pedra, ele produz alface romana, alface, lisa, manjericão e pretende expandir a produção. Porém, um dos maiores desafios é o preço já que esse tipo de produção exigem mais cuidado, mas o Diego já tem uma estratégia pra isso.
E por falar em preço, encontrar um mamão na mesa da casa de alguém tem sido raro. A fruta teve uma das maiores altas medidas pelo IPCA em fevereiro: 12,25%.
No caso do Mamão Formosa, o problema foi a falta de sementes que são importadas de Taiwan. Já a alta no preço do mamão papaya se deve ao excesso de chuva nas regiões produtoras. Como explica o produtor Jonas Spindel.
Essas e outras tendências foram debatidas em um evento realizado nesta quinta-feira em Vinhedo.
Promovido pela IFPA-Brasil, associação com representações em diversos países, e que representa o setor de flores, frutas e legumes, o encontro reuniu 66 produtores e varejistas de todo o país e também da nossa região.
Junior Lucato, presidente do conselho da IFPA Brasil, explica que é fundamental que os consumidores entendam os fatores que influenciam na formação do preço dos alimentos.
Além de produtores e varejistas o evento também reuniu representantes do setor de embalagens que devem se reunir novamente em agosto.