Região de Campinas é “epicentro” de operação que apura atentados a políticos

Foto: Wesley Justino/EPTV

A Operação Sequaz, realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 22, em vários Estados do Brasil, teve como epicentro, em São Paulo, a região de Campinas.

Dos nove presos em todo o país, seis eram da região, sendo quatro homens e duas mulheres. Todos eles já foram encaminhados para a Polícia Federal de São Paulo, que coordena toda a ação junto com a PF de Brasília.

Um sétimo indivíduo também foi levado à sede da polícia, mas não era um alvo. Ele foi encaminhado até a delegacia por estar com documentos falsos em um dos locais onde os suspeitos foram localizados. Foram apreendidos duas motos, uma caminhonete e quatro carros, sendo três da marca BMW e um New Beetle

A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro no Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, além de São Paulo.

Um dos alvos desse grupo é o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro, eleito pelo Paraná. Segundo a Polícia Federal, a investigação começou após a descoberta de que criminosos ligados à facção criminosa estavam fazendo um levantamento sobre a vida de Moro e de familiares desde janeiro.

A PF aponta que havia um plano concreto de sequestro ou atentado contra a família do ex-juiz. De acordo com informações do site G1, os criminosos trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de um dos chefes da organização criminosa. A retaliação a Moro era motivada por mudanças no regime de visitas em presídios.

Outro alvo do grupo é o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga a facção que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente, desde o começo dos anos 2000. Ele vive há mais de dez anos sob escolta policial 24 horas por dia por causa das ameaças de morte recorrentes que recebe.

No Twitter, Moro agradeceu o trabalho dos policiais e disse que vai fazer um pronunciamento na tribuna do senado. Essa declaração deve ocorrer por volta das 16h.

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