A greve foi retomada com grande adesão dos servidores da Prefeitura de Limeira nesta segunda-feira (27), com protesto em frente ao Edifício Prada. Os servidores já tinham iniciado uma greve em 13 de março, mas ela foi suspensa no dia seguinte por conta de uma liminar da Justiça. As negociações entre prefeitura e sindicato continuaram, mas até agora não houve acordo. Na quarta-feira (22) passada, houve nova mesa de negociações, em que a Prefeitura propôs:
- – Aplicação do piso nacional do magistério retroativo a 01 de janeiro de 2023 em 13,45%;
- – Reajuste de 8% aos demais servidores retroativo a 01/03/2023;
- – Mudança de referência dos monitores em julho/2023 com 20%;
- – Vale alimentação de R$ 600 estendendo para servidores que ganham até 3 pisos da categoria;
- – Proposta para 2024 a inflação mais 2% de reajuste real para todos, incidindo o mesmo percentual no vale alimentação.
Na ocasião, a categoria não aceitou a proposta e, em nota, informou que ela ainda não atende uma das principais reivindicações, que é vale alimentação para todos e gratificação de 10% às auxiliares gerais e merendeiras. Em entrevista à CBN Campinas, o prefeito Mario Botion afirmou que a categoria já teria sinalizado que aceitaria essa nova proposta, mas voltou atrás, retomando a paralisação nesta segunda-feira (27). Ele aguarda um acordo até esta terça (28).
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) informou à EPTV Campinas que 73% dos servidores aderiram ao movimento, incluindo professores, merendeiras e auxiliares. Já a Guarda Civil Municipal (GCM) afirmou que cerca de 1.500 profissionais da corporação estão em greve.
A CBN Campinas tentou contato com a presidente do Sindsel, Eunice Lopes, para saber se uma nova assembleia será realizada com os servidores, e se a greve deve continuar nesta terça-feira, antes da próxima mesa de negociação com a Prefeitura de Limeira, mas não houve retorno do sindicato que representa a categoria até o fechamento da reportagem.