Dados do TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região) revelam que o número de processos por assédio sexual no ambiente de trabalho cresceu 9% nos dois primeiros meses deste ano, na comparação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto em 2022 foram 66 ações, em 2023 já foram contabilizados 72 novos processos.
Uma das ações foi movida por uma ex-estagiária de uma empresa. Com apenas dois meses no trabalho, ela foi chamada pelo empregador. Em uma conversa a sós, acabou assediada. Ela comentou que o empregador a chamou novamente, dois dias depois, e tentou tirar a roupa dela.
A advogada trabalhista Mirella Franco comentou como pode ser percebido o assédio sexual.
Depois do assédio, a mulher disse ter começado a tomar medicamentos contra a ansiedade, e não conseguindo mais cumprir afazeres cotidianos, decidiu deixar a empresa e denunciar.
No final de 2022, foi criada uma lei a partir do Programa Emprega Mais Mulheres, que obrigou que todas as empresas tenham canais de denúncias anônimas de assédio moral ou sexual. A pena para os casos varia de um a dois anos, mas pode ser aumentada em um terço se a vítima for menor de 18 anos.