A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta segunda-feira (10) a primeira morte por dengue de 2023. O óbito foi registrado no dia 4 de março e era investigado pelo Departamento de Vigilância em Saúde. A vítima, um homem de 86 anos, era morador da área de abrangência do Centro de Saúde Taquaral, na região leste da cidade, mas foi atendido na rede privada.
A causa do óbito foi confirmada após análises de prontuários, relatórios e exames. De janeiro até agora, Campinas registrou 2.467 casos de dengue. Até então, a última morte por dengue havia sido registrada em abril de 2022, ano em que a cidade contabilizou, ao todo, quatro mortes por dengue e 11.276 casos da doença.
A Vigilância em Saúde informou que assim que foi notificada do caso confirmado, foram desencadeadas todas as ações preconizadas de controle e prevenção na localidade da moradia do paciente. Foram realizados controle de criadouros, busca ativa de pessoas com sintomas e nebulização.
A Prefeitura de Campinas afirmou que mantém ações de combate e prevenção à dengue no município, com eliminação de criadouros, ações educativas e de mobilização da sociedade e organização e limpeza da cidade. Disse, no entanto, que é preciso uma contrapartida da sociedade. As pessoas precisam eliminar tudo o que possa acumular água e dar a destinação correta ao lixo.
As pessoas que apresentarem febre associada a dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas, vômitos ou dor abdominal devem procurar o serviço de saúde para avaliação e seguir as recomendações médicas porque pode ser dengue. O coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto, explica que a dengue é uma doença que pode evoluir com gravidade e levar à morte, por isso, é importante o acompanhamento médico adequado.