Em entrevista à CBN Campinas, o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, afirmou que o estado está trabalhando para a abertura de novos leitos pediátricos e neonatais na região, e confirmou 12 novos leitos de UTI pediátrica no HC da Unicamp. “Nós acabamos de pactuar na Unicamp para colocar de forma perene mais 12 leitos de UTI pediátrica no HC da Unicamp, já foram abertos 10 leitos de enfermaria de pediatria no Hospital Estadual de Sumaré, e estamos em negociação com o Hospital e Maternidade Celso Pierro (Hospital PUC-Campinas) de mais oito leitos de neonatologia, eu acredito que nos próximos dias a gente consiga resolver”. A confirmação ocorre duas semanas após uma reunião para tratar do assunto, da qual participaram Eleuses Paiva, o prefeito de Campinas, Dário Saadi, e o secretário municipal de Saúde de Campinas, Lair Zambon.
Segundo informado pelo HC ao G1 Campinas, apesar de os 12 novos leitos já estarem em operação, a unidade ainda está em processo de contratação de profissionais para eliminar as horas extras das equipes atuais.
Na entrevista à CBN Campinas, o secretário estadual de Saúde também falou sobre a questão da construção de um Hospital Metropolitano no campus da Unicamp, um desejo do Conselho da Região Metropolitana de Campinas. “Eu particularmente não tive contato com essa proposta então eu não conheço para poder me aprofundar nesse discussão”. Em seguida ele afirmou no dia 13 de abril o Governador Tarcísio de Freitas assinará um termo de colaboração com a Opas (Organização Pan-americana de Saúde) para discutir a regionalização da saúde no estado.
A ideia seria distribuir melhor os pacientes internados, acabando com a superlotação em hospitais de alta complexidade, como o HC da Unicamp ao utilizar leitos, que segundo ele, ficam vagos em hospitais de menor porte, especialmente em cidades menores. “Então qual é a lógica quando trabalhamos na regionalização? É aproveitar esses hospitais que já estão construídos, funcionando, que já tem toda a infraestrutura, eles começarem a atender na sua capacidade, então a ideia é ver a vocação de cada município para ver o que cada um vai atender, e deixar hospitais de alta complexidade em um outro setor”.