A Justiça marcou para o dia 18 de setembro o julgamento do guarda municipal acusado de matar com um tiro o adolescente Jordy Moura Silva, que então tinha 15 anos, no dia 5 de abril de 2020 no bairro Reforma Agrária, em Campinas.
Nesta quarta, quando o assassinato do jovem completou três anos, um grupo protestou em frente ao Palácio da Justiça, no Centro, para exigir punição ao guarda, que foi solto três dias depois da ocorrência e aguarda o julgamento em liberdade.
Para Maíra Sampaio, que integra o Núcleo Educacional Jordy Moura, o adolescente que foi morto era inocente e ela espera que novos crimes contra a população das periferias não seja vítima de outros crimes.
Paulo Mariante, coordenador do Fórum Municipal de Defesa dos Direitos Humanos, questiona o fato de o guarda municipal que efetuou o disparo estar em liberdade.
No dia do crime, a Guarda Municipal informou que chegou a um local onde motociclistas empinavam os veículos e foram recebidos a tiros, o que foi negado por uma testemunha. O nome do guarda que atirou em Jordy não foi divulgado. A corporação informou à época que instaurou uma sindicância interna para apurar o ocorrido. O irmão do adolescente foi ferido de raspão.