O líder espiritual de umbanda Eduardo Santana, conhecido como “Pai Du”, de 36 anos, responderá por injúria, assédio sexual, violação sexual mediante fraude e importunação sexual. Ele se tornou réu após a Justiça aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo. O religioso é suspeito de cometer abusos sexuais contra pelo menos 16 mulheres em Hortolândia, e foi preso em 18 de março.
A denúncia destaca que condição de superior hierárquico, o líder espiritual tocava no corpo das vítimas, fazia com que elas se despissem em sua presença e constrangia mulheres com o objetivo de obter delas favores sexuais. Ele também teria feito comentários racistas e homofóbicos direcionados a um frequentador do espaço religioso, localizado no Jardim Terras de Santo Antônio.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Hortolândia, que investiga o caso, informou que “Pai Du” também atuava como motorista de aplicativo, e usava meios religiosos para praticar atos libidinosos, principalmente em uma cachoeira de Hortolândia.
Além da condenação na esfera criminal, o Ministério Público pediu a fixação de indenização por danos morais e materiais em valor não inferior a R$ 20 mil por cada vítima.