A série de ocorrências, ameaças ou mesmo notícias falsas ocorridas dentro de escolas não ocorre com proximidade por coincidência. Ao mesmo tempo em que alunos e pais ficam em pânico, os criminosos veem uma oportunidade para chamarem a atenção e se aproveitam da situação de vulnerabilidade.
Para Telma Vinha, pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, constata que o discurso dos agressores é praticamente o mesmo, mas a ação deles acontece de forma diferente, impulsionada pelos acontecimentos anteriores.
Prefeituras e Governo do Estado anunciaram medidas para aumentar a segurança nas escolas, além da disponibilização de psicólogos. Para a professora, o trabalho com a mente dos jovens surte efeito melhor.
Assim como a mídia deve evitar especulações sobre ocorrências, Telma Vinha aconselha aos próprios pais, alunos e profissionais de educação que não compartilhem notícias falsas em redes sociais e procurem se informar para não causar pânico e nem dar visibilidade a extremistas.