A Prefeitura de Campinas pode ter que usar uma espécie de “receita caseira” para conseguir destravar e dar início, efetivamente, ao projeto e às obras fundamentais para evitar, ou minimizar, as enchentes em algumas das principais avenidas da cidade.
De acordo com informações da própria administração, caso a assinatura com a instituição escolhida para o financiamento das obras não se concretize nas próximas semanas, ela deverá publicar o edital de licitação alocando recursos próprios do superávit para o início das obras.
Recentemente, o próprio prefeito Dário Saadi viajou em busca de captar receita para o projeto.
Para a realização de toda a obra, a Prefeitura de Campinas busca financiamento de R$ 1,1 bilhão em três fontes de financiamento. Desse total, R$ 450 milhões estão sendo negociados no BNDES e o restante está sendo buscado no CAF (Corporação Andina de Fomento) e no Ministério das Cidades.
Ainda segundo a administração, a definição sobre qual instituição financiará as obras vai depender das taxas de juros e do prazo para pagamento do empréstimo.
Para a 1ª etapa, o projeto prevê a construção de três piscinões, sendo dois na Avenida Princesa D´Oeste e um na Avenida Orosimbo Maia. O valor estimado para essa etapa é de R$ 450 milhões.
Na última sexta-feira, a Secretaria de Infraestrutura informou ter concluído as análises técnicas, revisão e atualização das planilhas orçamentárias da primeira etapa das obras de macrodrenagem que serão feitas nas bacias dos córregos Serafim, na avenida Orosimbo Maia, e Proença, na Princesa D´Oeste. Com isso, já poderia iniciar o processo de licitação da primeira etapa.
Já na 2ª fase, estão previstas mais cinco obras. Na Orosimbo Maia será construído mais um piscinão e será feito alargamento de três pontes; na Norte Sul/Princesa D’Oeste será feita a remodelação no piscinão já existente e uma obra de alargamento de calha.