Campinas recebeu o seminário “Todos Contra o Feminicídio” no Salão Vermelho do Paço Municipal. A ação marca a Semana Municipal de Combate ao Feminicídio, que foi instituída em 2019 com propósito conscientizar a sociedade sobre esse problema.
A data escolhida marca o aniversário do feminicídio de Thaís Fernanda Ribeiro. Ela morava no bairro Vila San Martin, na Região Norte de Campinas. Tinha 21 anos e trabalhava como operadora de caixa de um supermercado em Barão Geraldo quando foi assassinada pelo namorado, em maio de 2019.
Diversas autoridades no assunto vão palestrar sobre como prevenir e tentar acabar com casos que estão ficando tão recorrentes na região.
Segundo Vandecleya Moro, Secretária de Assistência Social, a prevenção desses casos devem ocorrer por meio da conscientização.
Campinas já registrou cinco casos de feminicídio em 2023, no ano passado foram sete. O último caso aconteceu nesta segunda-feira, 22, quando Fabiana Alves Gastardão, de 43 anos, foi morta pelo ex-companheiro a facadas e marteladas. Ele tirou a própria vida logo em seguida.
Para a comandante da Guarda Municipal, Maria de Lourdes Soares, esse é mais um caso inadmissível para a corporação.
E esse é um problema que não acontece só em Campinas. Em toda a região já foram registrados 11 casos de feminicídio esse ano.
Por conta desse aumento de casos, o prefeito de Campinas, Dário Saadi, acredita que esse seminário chega em boa hora.
Só na semana passada dois casos de violência aconteceram em cidades da região. Em Campinas, Dalila Mosciati, 37 anos, foi levada morta e com sinais de estrangulamento a um hospital particular de Campinas, o marido é o principal suspeito.
Já em Hortolândia, a influenciadora Micaelly dos Santos Lara, de apenas 19 anos, foi morta pelo ex-companheiro, de 30, que depois tirou a própria vida.